Dr. Pedro Rodrigues
O que é que temos que fazer para trazer os jovens para a política até 2009? Não é fácil a tarefa de motivação dos jovens para a política. Em primeiro lugar, porque os jovens têm hoje um conjunto de solicitações e de opções que muitas das vezes provocam que releguem a política para um segundo plano. Por outro lado, porque o exercício da actividade política não é hoje visto como uma missão nobre.
Todavia, não é verdade que os jovens não tem consciência politica ou preocupações cívicas. Basta, aliás, ver o empenho que colocam na defesa de determinadas causas e que colocam no âmbito de movimentos cívicos ou de associações juvenis. O problema é que generalidade das ocasiões os jovens não se revêem nos políticos e na organização dos partidos políticos.
Nesse sentido, temos de nos tornar atractivos aos olhos dos jovens de forma a sermos capazes de os motivar para a participação na nossa organização.
Só os conseguiremos atrair se definirmos um conjunto de causas e de questões em que se revejam e se, por outro lado, ao nível do nosso funcionamento formos capazes de pautar a nossa acção por critérios e por princípios em que os jovens de seriedade e de credibilidade.
Prof. Paulo Mota Pinto
Tem cabimento o ataque à justiça constitucional como justiça política? Se houvese lugar a uma reforma do Tribunal Constitucional, que modelo internacional escolheria como referência?
Prof. João Deus Pinheiro
Face à politização do fornecimento energético pela Federação Russa, a Europa deve diversificar fornecimentos ou "pagar na mesma moeda"?
Dr. José Ramos Horta
Como Timor-Leste vai conciliar a aposta num desenvolvimento sustentado a longo prazo com a necessidade de garantir melhorias sensíveis do nível de vida das gerações vindouras, de forma a garantir a estabilidade social e a coesão nacional?
Dra. Leonor Beleza
O cargo mais importante é sempre o último mas... que cargo lhe dá mais prazer pessoal exercer?
Dr. Durão Barroso
Que medida não executada do XV Governo, que dirigiu, lhe inspira maior sentimento de urgência na actual conjuntura nacional?
Dra. Teresa Morais
Como encara as medidas de incentivo à natalidade propostas pelo actual governo?
Zita Seabra
Pode-se ser um bom social democrata aos 40 anos quando já se era social democrata aos 20?
Achei Curioso
...a visita a Castelo de Vide com o Sr. Vice-Presidente da Câmara. Uma visita onde descobrimos não apenas o património desta vila, mas pudemos também compreender um pouco daquilo que é fazer política em comunidades de mais reduzida dimensão: as dificuldades da interioridade, a dimensão de proximidade, as estratégias de desenvolvimento, o valor dado às tradições locais... Achei particularmente relevante, face ao tema da globalização tratado de manhã, a forma como Castelo de Vide se insere no turismo global através do apelo à visita de comunidades judaicas espalhadas pelo Mundo, que aqui encontram as suas raízes. Faz parte do nosso orgulho de sociais-democratas acarinhar experiências de governação local como estas, pois nem só de grandes figuras nacionais são feitas as nossas referências políticas.
Sugestões
No próximo ano, não deveria haver grupo laranja. Nada me move contra os seus membros deste ano - bem pelo contrário - e tenho muito orgulho na minha cor roxa (não quereria outra!).
Mas no fim de contas, aqui laranjas somos todos... Ninguém deveria ser laranja ao quadrado :-)
Mensagem Final
A Universidade de Verão foi uma surpresa e uma experiência interessante. Sem dúvida, muito enriquecedora. Saber ceder, ouvir e crescer com os mais velhos. Aprender uma nova forma de encarar a política, uma forma mais motivada e apaixonada. Sem dúvida que, para além da obtenção de novos conhecimentos, estas foram as razões que me levam a dizer que esta foi uma das melhores experiências que tive.