14.30 - Assembleia (simulação) 20.00 - Jantar-Conferência com o Dr Vasco Graça Moura
Pergunta a ...
Na UV 2006, todos os participantes tiveram a possibilidade de dirigir perguntas escritas aos conferencistas e a personalidades que se associaram a esta iniciativa. De entre as perguntas que lhes eram destinadas, os nossos convidados escolhiam duas para dar resposta e para serem publicadas no JUV.
Aqui podem ser consultadas não só as perguntas seleccionadas pelos convidados e as respectivas respostas mas também todas as restantes que não chegaram a ser publicadas.
Do ponto de vista ideológico, poderemos tomar a liberdade de dizer que "esteve lá", no melhor e no pior do dois mundos. ( PCP e PSD ). Sendo assim , e utilizando o título do seu livro como mote - Foi Assim..., a questão coloca-se, será que me é permitido pedir-lhe que expresse uma visão do mundo pelos seus olhos, partindo da frase..."Será Assim"...
O desenvolvimento sócio-económico do século XXI através da Globalização alterou a visão dos partidos ditos de "esquerda". Transformaram-se em partidos englobantes, porém a realidade portuguesa no que toca ao PCP é outra. Porquê? E como deve o PSD vincar a sua posição face a um PS englobante?
Como se sentiu e o que pensou aquando da sua expulsão/saída do PCP devido a opiniões diferentes entre a senhora e os dirigentes do referido partido e ter ingressado no PSD?
A percentagem de deputadas pelo círculo do nosso partido é mínima, ou mesmo insignificante. Acha que existe necessidade do aumento desta percentagem? Porquê?
Em Portugal, foram impostas quotas para a participação das mulheres na vida activa política. O modelo de quotas tem sentido numa sociedade desenvolvida? O mérito de algumas mulheres não está posto em causa?
Como é que vê as doutrinas políticas que são teoricamente perfeitas mas que na prática não o são e como é que vê as pessoas que teoricamente pensam de uma forma e os seus exemplos de vida reflectem exactamente o contrário?
Acha que o comunismo, talqualmente o conhecemos, poderá alguma vez constituir um sistema político e económico viável, ou estará condenado a fazer parte, a breve trecho, dos arcanos da História?
A sua desilusão com o comunismo é de fundo, ideológica, ou apenas uma desilusão estritamente partidária, atento o modo ditatorial de funcionamento do PCP?
Do ponto de vista dos valores que tradicionalmente se assacam à esquerda e à direita, o seu posicionamento nesse espectro sofreu, ao longo dos tempos, alguma mutação? Se sim, em que sentido?
Quando os jovens se tornam militantes de um partido, calcula-se que se identifiquem com esses ideais e estatutos. Como explica que ao longo dos anos da sua vida os políticos mudem de partido? Será que mudaram de personalidade?