A resposta mais óbvia seria:"Mutatis mutandis" o mesmo que uma Constituição Nacional...
As leis orientadoras definem o macro-quadro do Estado de Direito e nessa óptica influenciam toda a legislação que lhe deve estar conforme.
Assim, as garantias reflectidas no Projecto de Tratado (Reformador) são fundamentais para o respeito pela paz, democracia, os direitos de cada um (e.g. a não-discriminação absoluta), a boa governação, a transparência, a concorrência leal, a coesão económica e social, o desenvolvimento sustentável, etc.
Claro que a vasta maioria destes tópicos já estão consagrados noutros tratados ou noutros textos legais. Ganham, porém, novo estatuto ao figurarem juntos e coerentemente num Tratado.
Também do ponto de vista da eficácia e eficiência das Instituições, o novo tratado vem dar agilidade à Europa e, consequentemente, eliminar "emperros" que por vezes dificultam ou atrasam as tomadas de decisão.
Estes aspectos mais institucionais ou burocratico-administrativos nem sempre são evidentes para o cidadão comum. Porém, quando uma decisão se atrasa ou não se toma (e devia tomar...) o mal recai sempre em última instância no cidadão comum.
Em suma, o novo Tratado dá mais segurança quanto ao rumo da UE e respectiva governação.